Qua, 01 Jun
10:30

Teatro Sá da Bandeira

Classificação Etária: M/6
Público Alvo: público escolar
Duração: 45 minutos
Preço: 2.00 €
2€ criança; 5€ adulto | Descontos: escolas mediante escalão; famílias – gratuito para crianças se acompanhados por 2 adultos


10h30 - prioridade público escolar | 14h30 - prioridade público escolar
Teatro Sá da Bandeira
Teatro

O Convidador de Pirilampos

de António Jorge Gonçalves

Como é que as imagens de um livro podem ganhar vida num palco? O Convidador de Pirilampos começou por existir nas palavras do escritor angolano Ondjaki e nos desenhos do ilustrador, cartoonista e performer visual António Jorge Gonçalves. Juntos, já nos haviam oferecido o livro Uma Escuridão Bonita, título que encontra um eco em O Convidador de Pirilampos, história, também ela, “sem luz elétrica”, vizinha dos mistérios da natureza e do humano, da luz e da noite, do medo e do espanto.

Agora, e num palco perto de nós, vamos ver e ouvir um menino que gostava de passear na Floresta Grande, “mesmo quando já fazia quase-escuro”. É um menino muito curioso, que gosta de cientistar coisas, verbo que designa o que os cientistas e os inventores e as crianças fazem: cientistam as coisas, os animais, o mundo. Este menino inventou, por exemplo, um “aumentador de caminhos” e um “convidador de pirilampos”. E, de caminho, vai aprender a ser amigo do escuro.

Com encenação de António Jorge Gonçalves, que também desenha ao vivo, este espetáculo é narrado pela atriz Cláudia Semedo, acompanhada pelo clarinetista José Conde e pelas imagens em retroprojetor de Paula Delecave. Um sonho sonhado em palavras, imagens e sons, num palco coberto por uma escuridão assustadora e bonita.

Biografias

Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. Prosador. Às vezes poeta. É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, swahili e polaco. Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola) e Prémio Literário António Paulouro 2004; Grwande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» C. M. de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com os da minha rua; Prémio FNLIJ (Brasil 2010, 2013 e 2014); prémio JABUTI (Brasil, 2010), na categoria Juvenil, com AvóDezanove e o segredo do soviético (romance); e Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância, 2012, com a bicicleta que tinha bigodes. Em 2013, com os transparentes, ganhou o Prémio José Saramago.

António Jorge Gonçalves nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Design de Comunicação em Lisboa (Escola Superior de Belas-Artes) e fez um mestrado em Cenografia de Teatro em Londres (Slade School of Fine Art), onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Lecionou Espaços Performativos no Mestrado em Artes Cénicas (FSCH, Lisboa). Autor de Novelas Gráficas publicadas e expostas em Portugal, Austrália, Bélgica, Brasil, França, Macau, Espanha, Coreia do Sul, e Reino Unido. Fez cenografia para teatro trabalhando com vários encenadores. Através do Desenho Digital em Tempo Real e da manipulação de objetos em Retroprojetor de Transparências, tem protagonizado diversas ações performativas com músicos, atores e bailarinos em Portugal, França, Alemanha, EUA e Japão. Criou o projeto Subway Life, desenhando pessoas sentadas no Metro, que tem foi apresentado num website premiado, num livro editado pela Assírio & Alvim, e através de exposição em circulação pelo país. Faz semanalmente cartoon político para o Inimigo Público (jornal Público), tendo também publicado no Le Monde e Courrier Internacional, e sido premiado no World Press Cartoon. Prémio Nacional de Ilustração 2014 com o livro “Uma Escuridão Bonita” (Ondjaki).

Cláudia Semedo é atriz. Completou o Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais em 2001. Em 2008 ganhou os prémios atriz revelação “Bernardo Santareno” e “Porto’s África”. Em 2012 licenciou-se em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Em cinema protagonizou as curtas-metragens “Dez Beta” e “Ricochete” e integrou o elenco de “O Crime do Padre Amaro”, “As Terças de uma Bailarina Gorda” e “O Último Voo do Flamingo”. No teatro pudemos vê-la em “Navalha na Carne”, “Lisboa Invisível”, “Antes de Começar”, “Chorar para Rir”, “A Noite dos Assassinos”, “A Viagem de Pedro, o Afortunado”, “O Amor não É um fogão”, “A Bicicleta que tinha Bigodes”, “Torga”, “Macbeth”, “Eusébio – Um Hino ao Futebol”, “Elfos e Anões” entre outros. Fez parte do elenco de telenovelas, destacando “Jura”, “O jogo” e “Água de Mar”, e de séries televisivas tais como “Maternidade”, “Só gosto de ti”, “Liberdade 21”, “Panda e os Amigos”, “Aqui tão Longe”, “A Criação”. Escreveu e ilustrou os livros “Adormecer Se(m)Medo”, “Sonhar Se(m) Medo” e “Acordar Se(m)Medo”. É a autora dos “Sala de Estar”, “ConVersos” e “Fale Agora ou Cale-se para Sempre”. É a atual presidente da Companhia de Actores e diretora do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço.

José Conde é natural de Évora. Formação: Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa; Licenciatura em Instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra, classe professor Nuno Silva; Mestrado em Performance/Clarinete do Conservatório Real de Bruxelas, classe do professor Ronald Van Spaendonck; Mestrado Solista de Orquestra/Clarinete na Zürcher Hochschule der Künste (Universidade das Artes de Zurique), classe professor Fabio Di Càsola; Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Música de Lisboa, classe do professor Manuel Jerónimo. Experiência profissional: Como instrumentista de Orquestra - colaborou com diversas orquestras tais como: Brussels Philarmonic Orchestra, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Sul, Orquestra de Cascais e Oeiras, Lisbon Film Orchestra, entre outras. Como docente: Ensino de Clarinete em Escola de Música com convénio com o Conservatório de Lausanne – Suíça, durante três anos, com alguns dos meus alunos premiados em concursos nacionais. Como Músico - Integra a Banda de António Zambujo desde 2008 tendo efetuado centenas de concertos por todo o mundo. Gravou com António Zambujo, Fernando Alvim; Cuca Roseta; Mayra Andrade; Adiafa; Capitão Fausto; Ala dos Namorados. Foi várias vezes premiado em concursos nacionais e internacionais destacando-se o 1º Prémio no Concurso Internacional “Marco Fiorindo” em Turim (Itália).

Paula Delecave nasceu no Rio de Janeiro. É designer, ilustradora e atriz. / Como ilustradora utiliza a colagem como linguagem e trabalhou pra revistas e edi- toras no Rio e em São Paulo. Seu trabalho na exposição Favelité (Ano do Brasil na França 2005) - mostra panorama sobre a favela na estação RER Luxembourg (Paris) - ganhou menção honrosa pela Associação de Designers Grá cos do Brasil, Bienal de Design Grá co (2008). Ilustrou o livro Que aventura ser Matilde, da Associação Pais em Rede, com texto de Rui Zink (Lisboa, 2015) e Quando João cou sem palavras, da Editora Memória Visual, texto de Ana Helena Ro a Soares (Rio de Janeiro, 2017). Atualmente naliza as ilustrações de O tapete voador, de Luiza Leite, com previsão de lançamento para o ano de 2018 no Rio de Janeiro. / Formada em teatro (Casa das Artes de Laranjeiras, Rio, 1997). Atuou como atriz, cenógrafa e assistente de direção em performances no Rio, São Paulo e Lisboa. Concluiu a pós graduação em livro infantil da Ponti cia Univ. Católica de Lisboa, 2017.

Nuno Pratas é licenciado em Sociologia (UAL) e pós-graduado em Gestão Cultural nas Cidades (INDEG/ISCTE) e em Práticas Culturais para Municípios (Universidade Nova de Lisboa). Desde 2015 é docente da cadeira de “Gestão e Produção Teatral”, no Curso de Teatro da Escola Superior de Artes e Design (Caldas da Rainha), do Instituto Politécnico de Leiria. Foi diretor de produção de espetáculos teatrais encenados por Álvaro Correia, Ana Nave, André Amálio, António Feio, António Jorge Gonçalves, Beatriz Batarda, Carlos Aladro, Claudio Hochman, Cucha Carvalheiro, Elmano Sancho, João Grosso, João Ricardo, Miguel Loureiro, Miguel Moreira, Paulo B., Teresa Sobral e Sara Gonçalves. Foi, ainda, diretor de produção do espetáculo de inauguração do Parque Temático da Madeira; do espetáculo de comemoração dos 500 anos da elevação do Funchal a Cidade; do espetáculo de celebração da realização da Cimeira Ibero-Americana e da entrada em vigor do Tratado de Lisboa; do espetáculo de celebração dos 100 anos da classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento Nacional; do espetáculo multimédia “Lisboa, Quem És Tu?” (Castelo de S. Jorge) e das edições 2009 e 2010 do Festival Raízes do Atlântico (worldmusic - Funchal).

Ficha Técnica

Texto Ondjaki | Encenação António Jorge Gonçalves | Realização plástica António Jorge Gonçalves e Paula Delecave | Interpretação Cláudia Semedo (narradora) e José Conde (clarinete baixo e música original) | Produção executiva Nuno Pratas | Co-produção Centro Cultural Vila Flor, Teatro Nacional São João, Culturproject e São Luiz Teatro Municipal | Fotos Rui Carlos Mateus e António Jorge Gonçalves

Teatro | Classificação Etária M/6 | Duração 45m | Preço: 2€ criança; 5€ adulto | Descontos: escolas mediante escalão; famílias – gratuito para crianças se acompanhados por 2 adultos

Bilhetes à venda na BOL, nas lojas Worten, FNAC, CTT e no TSB

Qua, 1 jun

10h30 - prioridade público escolar

14h30 - prioridade público escolar

Teatro Sá da Bandeira
O Convidador de Pirilampos