21:30
Teatro Sá da Bandeira
Classificação Etária: M/12
Duração: 50 minutos
Preço: 3.00 €
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Horário de bilheteira a definir
ORG.
Município de Santarém
Normas COVID-19 Uso obrigatório de máscara. Desinfeção das mãos à entrada. Respeitar o distanciamento social. Atribuição de lugar por ordem de chegada. Obrigatoriedade de preenchimento do consentimento informado no local.
IO PAISAGENS, MÁQUINAS E ANIMAIS
Esta é a primeira peça de uma série de trabalhos de Né Barros que se movem entre Paisagens, Máquinas e Animais. Em IO existem várias camadas a partir das quais se desenvolve o espetáculo: IO é o título do disco de José Alberto Gomes que parte da manipulação e desconstrução do timbre rico e hipnótico do saxofone barítono e que se estrutura numa obra de um só fôlego, paciente, de inúmeras camadas, assumidamente influenciado pelo universo da ficção científica e fortemente marcado pelos tons introspetivos sempre presentes no percurso de BlacKoyote (projeto musical de José Alberto Gomes). IO é também o nome de uma das quatro grandes luas de Júpiter que, apesar de estar localizada numa região gélida, caracteriza-se por ser o local com maior atividade vulcânica do Sistema Solar. Esta lua vai, por sua vez, buscar o nome à mitologia greco-romana onde Zeus transformara IO numa novilha para esconder da sua mulher a paixão que teria pela princesa. Por esta via de evocação mitológica, os corpos em IO convocam a sua animalidade, através de danças e rituais, transformando-se em figuras ficcionais e sem tempo.
Né Barros coreógrafa e bailarina, investigadora no Instituto de Filosofia da Universidade do Porto no grupo de Estética, Política e Conhecimento. Tem desenvolvido o seu trabalho artístico em conexão com seus estudos académicos e pesquisas. Iniciou sua formação em dança clássica e, posteriormente, trabalhou em dança contemporânea e composição coreográfica nos Estados Unidos (Smith College). Doutorada em Dança (Universidade de Lisboa) e Master in Dance Studies (Laban Centre, Londres). Concluiu um Pós-Doutoramento no Instituto de Filosofia sobre a estética e performances. Estudou Teatro (ESAP). Como coreógrafa, tem colaborado com artistas visuais, fotógrafos, realizadores de cinema, encenadores e músicos. Criou a maior parte dos seus trabalhos no Balleteatro, mas também trabalhou com a Companhia Nacional de Bailado (premiada como Melhor Coreografia), com Ballet Gulbenkian e Aura Dance Company (Lituânia). É autora dos livros Performances e Pós-Fenomenologia – Apropriação e Contacto (2019), Da Materialidade na Dança, (2009), Dança: corpo e casa, 2001 e editor de Deslocações da Intimidade, 2015. Artes Performativas: Novos Discursos (2013), Das Imagens Familiares (2013), Story Case print (2009) e Metamorfoses do Sentir (1998). Publicou vários artigos sobre temas como estética, filosofia da dança e performance, composição de dança, artes cénicas. É co-diretora das coleções Estética, Política e Arte e Máquinas de Guerra, publicadas pela FLUP. É professora na ESAP e convidada em diversas instituições. Co-fundadora do Balleteatro e diretora artística do Family Film Project - Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Memória, Etnografia.
José Alberto Gomes é músico, artista sonoro e curador, nascido no Porto em 1983. Completou o curso de piano do Conservatório do Porto e em 2007 finalizou a licenciatura em Composição na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Criou laços muito fortes com as novas possibilidades tecnológicas musicais e o papel da música no teatro, cinema, instalações, tendo especial interesse em procurar novas formas e novos “lugares“ musicais. Doutorado em Computer Music pela Universidade Católica Portuguesa tem estado ligado ao ensino na área da arte e novos media, tendo passado por vários cursos como Composição na ESMAE-IPP, Música Electrónica e Produção Musical na ESART-IPCA ou Mestrado de Media e Artes Digitais na Universidade do Minho, entre outros. Actualmente é coordenador do Serviço Educativo Braga Media Arts (Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Media Arts) onde desenvolve e orienta conteúdos, espetáculos e projetos de criação artística ligada às novas tecnologias na arte, comunidade e educação. É docente na Escola das Artes - UCP, no Mestrado em Engenharia em Desenvolvimento em Jogos Digitais - IPCA e no Doutoramento de Media e Arte Digital na Universidade Aberta. Apresenta-se, regularmente, em público em projectos a solo, colectivos ou em parcerias, ex.: BlacKoyote, Digitópia Collective, Srosh Ensemble, Hans-Joachim Roedelius, Gustavo Costa, Ricardo Jacinto, Henrique Portovedo, Jon Rose, etc., nas áreas de música e sonoplastia para peças de teatro e vídeo, ex. From Peter Handke's Essay about the Successful Day – Teatro da Comuna; Longe - FITEIRivoli; Cidade Domingo - Teatro Oficina/Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura; Prometeu - Teatro de Formas Animadas; Ínsua - Ruptura Silenciosa; como criador e developer de instalações sonoras, ex. A Perpetuação do tempo sob o presente - 23.03/Journées Européennes du Patrimoine; Re-Interpretação Urbana - Fundação de Serralves; Substantive Derivative - Emiliano Zelada/Ingresso Pericoloso; e como compositor para electrónica e ensemble instrumental, ex. At the still point of the turbina world, Joana Gama e Luís Fernandes, Drumming GP, Nuno Aroso, João Dias, Henrique Portovedo, FactorE, Srosh Ensemble/Fundação de Serralves, Orquestra Estúdio/Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.
Ficha Técnica
Direção e coreografia: Né Barros Música: José Alberto Gomes Assistência coreográfica: Flávio Rodrigues Intérpretes: Beatriz Valentim e Bruno Senune Saxofonista: Henrique Portovedo Desenho de Luz: José Álvaro Correia Dispositivo Cénico e Figurinos: Flávio Rodrigues Produção: Balleteatro Produção Executiva: Lucinda GomesApoio Residência Artística: Artística Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas
Apoio: Coliseu do Porto Ageas
Duração: 50 minutos
Classificação Etária: M/12 anos
Bilhetes à venda no TSB, na BOL, na Worten, na FNAC e nos CTT
Créditos: © Pedro Figueiredo // balleteatro
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